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Há sete anos, Marcia Angell, que por duas décadas foi editora de uma das mais famosas revistas médicas do mundo, o New England Journal of Medicine, escreveu um artigo bombástico para o Boston Globe sobre a FDA (Agência de Drogas e Alimentos dos EUA), agência equivalente a nossa Anvisa aqui no Brasil, com graves acusações sobre a forma como os medicamentos são liberados pela agência.
O artigo era intitulado, “Retomando o FDA” (26 de fevereiro de 2007).
Em seu livro, “Loucura da Medicação”, Dr. Peter Breggin cita artigo de Angell
A FDA também se recusa a divulgar resultados de pesquisas desfavoráveis em sua posse sem permissão da empresa patrocinadora… Não é de se admirar que as preocupações de segurança graves sobre drogas como Vioxx, Paxil e Zyprexa surgiram muito tarde na época — anos depois que elas já estavam em uso difundido.
Graves preocupações de segurança? Ataques cardíacos, derrames, suicídios, homicídios, etc.
O que é esta loucura burocrática que Marcia Angell está se referindo?
As empresas farmacêuticas produzem estudos humanos sobre as novas drogas antes destas serem apresentadas à FDA, que então decide sobre a aprovação das drogas para consumo público.
A FDA examina estes estudos. Mas aqui está a pegadinha. Uma empresa farmacêutica pode apresentar quatro estudos sobre uma nova droga à FDA. E a FDA pode optar por dar uma decisão favorável, com base em dois estudos.
Agora, alguém como Angell, enquanto ela estava editando o New England Journal, contacta a FDA e diz: “nós queremos ver todos os dados do estudo que você tem sobre esta nova droga. E não apenas os resultados mais positivos.”
E a FDA recusaria. Por que? Porque estes estudos são “Propriedade” das companhias farmacêuticas, e essas empresas não querem que estes estudos vejam a luz do dia.
Esses são os ensaios clínicos humanos que revelam que ataques cardíacos, derrames e mortes são resultados reais para as pessoas que tomam a droga.
A FDA, incumbido de proteger o público, diz que não. “Não, você não pode ver os dados“.
A coluna de Angell no Boston Globe foi uma bomba. Isso deveria ter provocado uma ação do Departamento de Justiça. Afinal de contas, pessoas tendo derrames e morrendo… e as empresas farmacêuticas e a FDA escondendo isto… se isso não é um crime, o que é?
Mas não. A revelação de Angell não foi a lugar nenhum. Ela foi publicada e afundou como uma pedra.
E as pessoas pensam, “bem, acho que não há realmente nenhum problema. Se fosse grave, o governo teria feito algo a respeito“.
Errado. O governo não está aí para mandar farmacêuticos executivos e burocratas da FDA para a cadeia. Uma empresa farmacêutica pode ter que pagar uma multa e prometer se comportar, mas os lucros da droga assassina já estão no banco. Pagar uma multa de 2 bilhões de dólares? Trocados, quando a droga já fez US$20 bilhões em vendas.
Então, como Angell revela, temos uma definição escondida da ciência farmacêutica: “Ocultar os perigos, colocar a droga no mercado, ignorar a destruição humana e na pior das hipóteses, pagar uma multa.”
A FDA escondendo e enterrando a verdade sobre as drogas médicas? Isso ajuda a explicar como, todos os anos nos EUA 106 mil pessoas morrem como resultado direto da ingestão de medicamentos aprovados pela FDA.
Sim, 106 mil. Veja o artigo “A saúde dos EUA é realmente a melhor do mundo?” (em inglês), da Dra. Barbara Starfield, Jornal da Associação Médica Americana – JAMA, 26 de julho de 2000. Suas estatísticas foram uma estimativa conservadora.
Em uma das últimas entrevistas (2009) que ela fez antes de morrer, Dra. Starfield disse-me que era isto mesmo. Ela comentou que estudos posteriores relataram taxas de morte ainda mais elevadas dos efeitos do sistema médico americano.
Este é o trabalho da FDA. Esta é a agência federal cujo sonho molhado é limitar o acesso das pessoas aos suplementos nutricionais, que causam praticamente 0 mortes.
E ninguém seja ingênuo de achar que no Brasil é diferente. A Anvisa já demonstrou por várias vezes que os interesses da Indústria Farmacêutica está em primeiro lugar. Existe um protecionismo constante das agências reguladores sempre diminuindo os riscos e aumentando uma suposta segurança dos medicamentos e vacinas.
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Fontes:
– Blog Anti-NOM: [Indústria Farmacêutica] Prestigiada Editor de Revista Médica Acusou o FDA de Proteger os Fabricantes de Remédios (tradução)
– Activist Post: Under the radar: prestigious mainstream editor torpedoed the FDA
– Boston Globe: Taking back the FDA
– JAMA: Is US Health Really the Best in the World?
– Jon Rappoport Blog: Interview with Dr. Barbara Starfield: Medically Caused Death in America
A vida humana perdeu seu valor, o dinheiro fala mais alto. Em todos os lugares, então prefiro crer que a auto-hemoterapia funciona sim visto que é do próprio organismo. Se veneno de cobra combate com o próprio veneno creio eu que no nosso corpo funcione da mesma maneira, fiz, faço, e continuarei a fazer, pois tenho psoríase e artrite psoriatica, e nada deu jeito, com a auto-hemoterapia tenho melhorado muito pois minha imunidade se eleva a 22 de sete em sete dias, e estava em 5 me dei bem e não paro. agradeço ao Dr Luiz Moura por ter trazido a luz esta maravilha. O brigada Dr Luiz Moura.